A troca de olhares é mágica, típica de quem tem o maior amor do mundo. E tem mesmo. Porque carinho de mãe transcende todos os significados. É imensurável, e é essa relação que vem do ventre, uma ligação umbilical, que conecta o reencontro da servidora Raquel Ferreira Soares Cunha, 25 anos, toda vez que ela pega nos braços o pequeno Dominic, 9 meses, no Berçário Buriti.
Berçário tem estrutura completa, com sala de amamentação, fraldário, refeitório, área de banho e tudo que compõe o aconchego de um lar
Inaugurado em março deste ano, o espaço, instalado ao lado do Palácio do Buriti, tem o objetivo de proporcionar um vínculo afetivo maior entre mãe e filhos, facilitando a vida das profissionais do GDF após o término da licença-maternidade. Lúdico e acolhedor como um cheiro de mãe, o berçário dispõe da estrutura ideal, com sala de amamentação, fraldário, banheiros, refeitório, área de banho, copa e cozinha, além de depósito de material pedagógico.
“Essa é a preocupação que toda mãe tem quando volta ao trabalho – com quem deixar o filho –, e poder contar com o berçário do Buriti é um sonho”, comenta Raquel, que mora em Samambaia e trabalha na sede do governo. “Minha rotina mudou bastante. Antes tinha que acordar às 5h e só chegava em casa depois das 21h. E não é apenas pela logística, mas pelo conforto e tranquilidade de saber que ele está bem ali do lado. Essa segurança o berçário oferece para mim”.
Atualmente, são 49 vagas preenchidas das 60 ofertadas pelo espaço para crianças de 6 a 24 meses. De segunda a sexta-feira, o Berçário Buriti é o playground de gente miúda como a elétrica Sofie, de 1 ano e dez meses de idade, assistida pela mãe, Lívia Maria da Silva Lima, 39, a uma distância de poucos metros e minutos.
“Moro em Taguatinga; e, se não tivesse conseguido essa vaga, seria difícil ficar muito longe dela”, confessa Lívia. “Essa iniciativa do GDF facilita muito a logística das mães, adequando [o atendimento] aos horários dos servidores. É gratificante saber que ela está aqui e eu lá em cima, dá um conforto no coração, mais segurança.”
Outra facilidade garantida pelo Berçário Buriti, além de estreitar os laços maternos, é a de preservar a amamentação, geralmente prejudicada com o fim da licença-maternidade. Gerenciado pela Secretaria Executiva de Qualidade de Vida, órgão vinculado à Secretária de Economia (Seec), o local nasceu de mais uma iniciativa do Programa de Atenção Materno Infantil (Proamis) da pasta, tendo como foco a proteção à maternidade e à primeira infância.
“O Berçário Buriti surgiu com o propósito de proporcionar às mamães e seus filhos o acolhimento necessário nesta transição entre casa e creche”, reforça o secretário de Economia, José Itamar Feitosa.
Como conseguir vaga
No momento, 11 vagas são ofertadas no berçário – o primeiro com essa proposta no âmbito do GDF. As vagas para matrícula são destinadas às servidoras da administração direta do GDF. As interessadas podem se inscrever por este link . Para acessar o sistema, basta utilizar o mesmo login e senha da rede interna do GDF.
A classificação será feita com base na pontuação obtida por meio de participação nos cursos e palestras oferecidas pelo Proamis. Cada hora/aula das palestras ou cursos vinculados ao programa e certificados pela Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) equivale a 1 ponto.
A servidora precisará ter, no mínimo, certificação de uma palestra equivalente a 1 ponto para ter direito a concorrer à vaga e ser classificada. A classificação será feita na ordem decrescente de pontuação.
“Nem acreditei quando fui selecionada; meu nome saiu nas primeiras listas, e o Berçário Buriti virou a menina dos meus olhos”, conta Raquel Cunha .
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